Se às vezes é difícil ser notado por um artista aqui no Brasil… Imagine chamar atenção de um ídolo que vive do outro lado do mundo? Na última semana, os integrantes do B2, grupo cover brasileiro de K-pop, conseguiram o que parecia impossível: foram elogiados por Momo, do Twice, pela perfomance de ”Alcohol-free”, single de verão do girlgroup da JYP Entertainment.

”Isso está muito bom!”, escreveu a japonesa no aplicativo Bubble, onde as nove integrantes do Twice fazem publicações para os fãs. Além do elogio da dançarina, os brasileiros têm recebido muitos comentários positivos de internautas da Coreia do Sul, onde o vídeo viralizou. Publicado na última terça-feira no YouTube, o cover tinha pouco mais de 230 mil visualizações até o fechamento desta reportagem.

— Ficamos muito felizes e surpresos com a enxurrada de comentários em coreano no nosso vídeo. Por eles que ficamos sabendo que a Momo falou do nosso cover, e isso nos deixou ainda mais eufóricos! Outros vídeos nossos já tinham viralizado na Coreia do Sul, mas não nessa proporção. Estamos sendo divulgados em sites de lá e também aparecemos no maior portal de notícias de K-pop. Nós não estamos sabendo lidar (risos) — conta Lucas Lima, um dos integrantes do grupo formado ainda por Alex, Iuri, Ulisses, Subin, Kevin, Douglas e Michel.

Esta, entretanto, não é a primeira vez que o grupo de São Paulo recebe atenção de idols (como são chamados os cantores da música pop sul-coreana) de K-pop:

— Isso já aconteceu antes. Uma vez fizemos um cover do Apink (dos hits ”I’m so sick” e ”No no no”) e a Bomi fez um react do nosso vídeo. Também tivemos feedback do Blackswan, que tem a brasileira Leia na formação. O grupo Pixy também fez um react do nosso cover da música delas. É uma sensação de outro mundo ter nosso trabalho reconhecido pelos idols. Isso nos dá mais forças para continuarmos com os covers, porque fazemos isso por amor.

Apesar das milhares de visualizações e curtidas em seu canal, o grupo formado por oito jovens não tem nenhum retorno financeiro do YouTube. Por isso, os integrantes acabam tirando dinheiro do próprio bolso para a produção dos vídeos e dos figurinos que usam nas perfomances, geralmente feitas em lugares públicos.

Fonte: Extra

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